Sexta-feira, 2005-09-09 00:09:21

Esta entrada corresponde a 2ª-feira (5 de Setembro)
Depois de um excelente Domingo, a segunda-feira correu bastante mal. Acordei com uma diarreia do viajante ligeira. Talvez tenha sido das santolas de ontem ou de qualquer outra coisa que comi. É o que dá desrespeitar as regras básicas para alimentação em países subdesenvolvidos.
A segunda má notícia do dia não tardou muito em chegar. O nosso jipe encontrava-se a fazer um ruído estranho já há alguns dias e, quando me dirigia ao centro da cidade para fazer compras, fiquei subitamente sem travões. Depois do susto inicial, consegui levar o jipe devagarinho até uma zona de pouco trânsito junto ao local das compras. Só com o travão de mão a funcionar, não arrisquei entrar no centro da cidade.
Depois de comer qualquer coisa, foi tempo de trocar dinheiro para dobras sãotomenses. Esta é uma actividade muito engraçada, já que existem inúmeros cambistas de rua que nos oferecem taxas bem melhores que o banco. É preciso regatear o melhor preço e não nos deixarmos enganar. Mas é um negócio onde todos menos o banco saem a ganhar.
Já com um enorme maço de dobras na carteira, fomos fazer as compras da semana. Os produtos importados são caríssimos (5 por um quilo de cebolas) e no mercado local os preços para ocidentais são altamente inflacionados. Além dos alimentos, comprámos também um fogareiro a carvão para que possamos assar o peixe que compramos em Angolares.
Feitas as compras voltei (muito devagarinho e com a mão direita sempre junto do travão de mão) para o local onde estávamos alojados, onde iríamos decidir o que fazer. Com o jipe avariado, a melhor hipótese pareceu-nos tentar falar com o nosso motorista em Angolares, para que nos viesse buscar no outro jipe. Mas isso não é tarefa fácil, uma ves que não possui telefone em casa. Ligámos para um vizinho, mas a única resposta foi Ele está longe, seguida do desligar do telefone. Abandonada a hipótese de o nosso motorista nos vir buscar, o Dr. Ricardo Leitão e o Dr. Stepan Harbuz foram até à oficina tentar reparar o nosso jipe. Eu, que desde a manhã me sentia cansado, com falta de força e um pouco quente, fiquei a descansar. Passaram várias horas sem absolutamente nada para fazer, a não ser vegetar em frente à televisão, até regressarem. Tinham conseguido que alguns mecÂncicos ficassem até depois da hora de fecho da oficina a reparar o jipe. No entanto, apesar de termos o jipe consertado, a hora tardia desaconselhava o regresso a Angolares. Considerando que no dia seguinte seria feriado nacional, logo, não teríamos consultas, optámos por ficar mais um dia na cidade.
A minha diarreia do viajante, apesar de ligeira, continua a deitar-me abaixo animicamente. Jantei apenas chá e umas torradas. |
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