Missão S. Tomé e Príncipe - Diário de Viagem, por Daniel Pinto
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Quinta-feira, 2005-10-13 23:10:32

Saímos de casa às 7h45 e fomos ao armazém da AMI carregar caixotes de roupa e brinquedos para distribuir nos Postos Comunitários. Seguimos depois para Porto Alegre, onde fizemos onze consultas. Uma das doentes era a jovem com epilepsia de quem já tinha falado (ver diário de 26 de Setembro). Finalmente regressou à consulta e iniciei-lhe novamente a medicação. Quando perguntei à mãe porque não tinham vindo na altura marcada disse-me que ainda tinham comprimidos, mas que os ataques continuavam. Ou seja, apesar de ter estado quinze minutos a explicar tudo direitinho e no final ter pedido ao enfermeiro que explicasse novamente, não tinham percebido metade (ou mais). Hoje foram mais uns largos minutos a explicar tudo novamente. Espero que a segunda tentativa tenha mais sucesso que a primeira, para bem da doente.
Entretanto o segundo carro (com os mediamentos) atrasou-se porque teve mais um furo. Eu e o Dr. Stepan fomos andando para Vila Malanza, onde vimos sete doentes. No caminho ainda comprámos peixe fumo a um pescador (que também é um dos nosso doentes) à saída de Porto Alegre. Como a venda de medicamentos ainda estava atrasada (devido ao furo) seguimos para Ponta Baleia, onde apanhamos o barco para o Ilhéu das Rôlas, para que este não partisse sem nós. Chegámos às 11h35 e, para nosso espanto, o barco tinha acabado de partir, quando o horário de saída é às 12h. Lá comunicaram pelo rádio com o barco, que ainda não tinha avançado muito e voltou para trás.
No Ilhéu das Rôlas estavam só cinco doentes à nossa espera. Mesmo o nosso motorista comentou como ainda há um ano atrás este seria um cenário impensável, haveria muito mais doentes. Todas as pessoas notam como os casos de malária têm diminuído a olhos vistos desde que a cooperação de Taiwan começou a executar um programa de pulverização intra-domiciliária de insecticida. No final das consultas ainda houve tempo para o Dr. Stepan fazer um mergulho e eu relaxar à sombra de um coqueiro na companhia de um livro.
No regresso a casa estava a chover tanto que a ponte provisória a sul de Monte Mário estava submersa com cerca de vinte centímetros de água, mas ainda conseguimos passar. Quando chegámos a casa estivemos a preparar o peixe fumo para o guardar no congelador. Estivemos tão entretidos que só passada uma hora notámos que o nosso motorista ainda não tinha chegado com o outro carro. O Dr. Stepan foi procurá-lo, não tivesse havido algum problema e ficado pelo caminho, mas já estava em Angolares. Tinha tido mais um furo e, como já tinha utilizado a roda suplente de manhã, foi obrigado a fazer parte do caminho com um pneu furado.

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