Missão S. Tomé e Príncipe - Diário de Viagem, por Daniel Pinto
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Sábado, 2005-10-01 23:10:24

É do conhecimento geral que o local que as pessoas menos visitam é o sítio onde moram. O mesmo se passava connosco. Já há um mês na ilha e tendo visitado grande parte das roças, ainda não tínhamos tirado algum tempo para conhecer melhor a roça de S. João, que fica mesmo ao lado (ou será melhor dizer à volta) de casa. Já lá tínhamos estado por diversas vezes, mas raramente passámos do largo principal. Aproveitámos parte desta manhã de sábado para fazer um passeio mais demorado pelos caminhos da floresta. Além das estradas, a ilha de S. Tomé tem inúmeros percursos a ligar todas as povoações. A maioria data da era colonial, pelo que está bastante degradada, mas ainda se consegue perceber a sua beleza de outrora pelos curtos trajectos onde o empedrado está melhor preservado. O caminho de que percorremos hoje o início liga S. João dos Angolares a Neves, atravessando a ilha em todo o seu diâmetro. Ao caminhar podemo-nos aperceber da beleza da paisagem: cursos de água, uma cascata, árvores de todos os tipos (cacau, café, jaca, bananeiras, etc.), o mar e a montanha ao fundo; e também da fauna, especialmente as aves.
Depois de almoço fomos até à praia Micondô para fazer snorkeling, mas o tempo não estava do nosso lado. O mar estava bastante agitado e com muitos sedimentos a flutuar. Assim, a visibilidade era muito reduzida e os próprios peixes estavam abrigados, pelo que rapidamente voltámos para terra. Por pouco não era atingido por um coco, que caiu estrondosamente a alguns metros de onde estava deitado. Uma regra de ouro nas praias de S. Tomé é olhar sempre para o que está por cima antes de estender a toalha. É que ser atingido por um coco a cair de uma altura de 4 ou 5 metros não é muito agradável. Mas há que aproveitar a situação: guardei o coco na mochila para o abrir em casa. O pior foi quando a chuva nos expulsou da praia, obrigando a um regresso antecipado a Angolares.
Já em casa estive quase meia hora à volta do coco antes de o conseguir comer. A parte mais difícil é descascá-lo sem quebrar a zona mais dura no interior que guarda a preciosa água de coco. Uma vez descascado (a forma como habitualmente aparece na Europa), bastaram algumas pancadas com o “perfurador de cocos” do Dr. Stepan Harbuz (um prego grande) para extrair o delicioso sumo. Espero que no final do próximo mês já só leve cinco minutos para abrir um coco.

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