Quarta-feira, 2005-10-12 22:10:38

Durante a manhã estivemos na capital a resolver vários assuntos pendentes. Em primeiro lugar fomos ao Ministério da Saúde para nos darem um documento necessário à renovação dos vistos de permanência do país. Seguimos depois para o Serviço de Migração e Fronteiras, onde tivemos uma surpresa agradável: não precisamos de renovar o visto. Segundo os agentes deste serviço, o nosso visto é válido até ao dia anterior à partida e, só por um dia, não vale a pena fazer a renovação. Apesar de nos dispensar uma série de burocracias, espero que os colegas destes polícias que nos encontrarem no aeroporto façam a mesma interpretação. É que o visto é válido por 60 dias depois da entrada no país (29 de Agosto), o que nas minhas contas dá 27 e não 29 de Outubro. Veremos o que o futuro nos reserva.
Em seguida fomos à oficina reparar a buzina do nosso jipe. As estradas por onde andamos são péssimas e mesmo um jipe sobre bastante. Além disso, m S. Tomé (e na maioria dos países em desenvolvimento) a buzina é um componente essencial dos automóveis. Serve para quase tudo: ultrapassar, assinalar a nossa presença em curvas de visibilidade reduzida (isto é, todas as curvas!), avisar os peões (que vão no meio da estrada) da nossa aproximação e afugentar cães, porcos, galinhas, patos e todos os outros animais domésticos.
Depois foi tempo de fazer compras. Como não tínhamos ido no sábado já estavam esgotadas quase todas as reservas (excepto, claro, de peixe e polvo, que compramos em Caué).
Voltámos para Angolares e durante o resto do dia estive a preparar a acção de formação de sexta-feira, sobre hipertensão arterial.